1940
Nos anos 1940, Londrina vivia o entusiasmo de um rápido crescimento econômico e populacional. Em meio a esse cenário, surgia a nova sede da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), um edifício estrategicamente localizado na esquina da rua Maranhão com a rua Minas Gerais, no quarteirão da Associação Comercial e Industrial de Londrina. A construção, imponente para a época, abrigava a principal sede administrativa de uma empresa que desempenhou papel decisivo na colonização do norte paranaense. O local funcionava como ponto de convergência das expectativas de milhares de famílias que chegavam à região em busca do “ouro verde” – o café.
O projeto arquitetônico chamava atenção pelas linhas retas e pelas janelas alinhadas em ritmo regular, refletindo uma estética funcional e moderna. Para muitos, a grandiosidade do edifício simbolizava a força organizadora de uma companhia cuja missão era tanto vender terras quanto orientar a fundação de novas cidades, traçar vias e implementar infraestrutura. Desse modo, o prédio resumia a promessa de progresso e a confiança num futuro próspero.
O fluxo de pessoas era constante. Homens de negócios, agrimensores e futuros proprietários rurais se encontravam nos corredores para negociar lotes, discutir projetos e, sobretudo, sonhar com o desenvolvimento que a cafeicultura traria. Ao redor, haviam também hotéis, restaurantes e pequenos estabelecimentos que atendiam à crescente demanda por serviços urbanos. A região tornava-se um efervescente polo de comércio e de debates sobre o futuro de Londrina.
Fontes: Acervo Folha de Londrina / Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / Acervo Londrina Histórica.
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