Arvid Augusto Ericsson: um sanitarista visionário em Londrina

1960


O engenheiro civil Arvid Augusto Ericsson, paulista de nascimento, foi uma figura marcante na história de Londrina durante os anos 1960. Ericsson chegou ao Paraná em meados da década e logo se destacou pela sua atuação em importantes projetos de infraestrutura e saneamento na cidade. Em Londrina, ele presidiu o Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL) entre 1962 e 1963, período em que desempenhou um papel fundamental na aquisição de uma sala para servir como sede do Clube, garantindo um espaço próprio para a entidade.

Arvid Ericsson era conhecido por sua dedicação à engenharia sanitária e sua atuação em projetos de saneamento que mudaram a realidade do município. Durante seu mandato como presidente do SAS – Serviço Autárquico de Saneamento de Londrina, em 1963, Ericsson liderou a inauguração da maior e mais moderna estação de tratamento de esgoto da América do Sul na época. Esse feito foi crucial para o desenvolvimento da infraestrutura sanitária de Londrina, resultando em significativas melhorias na qualidade de vida da população e contribuição no controle das doenças relacionadas à falta de saneamento básico.

Ericsson também teve uma atuação importante no setor industrial, participando da construção da Companhia Cacique de Café Solúvel, que se tornaria uma das principais indústrias da cidade e um símbolo do crescimento econômico de Londrina. Seu compromisso com o desenvolvimento local era evidente, e sua contribuição abrangeu tanto a área de infraestrutura urbana quanto a promoção do setor industrial.

Em 1968, Ericsson candidatou-se à prefeitura de Londrina. Embora não tenha vencido o pleito, sua candidatura refletiu seu comprometimento com a comunidade londrinense e seu desejo de participar ativamente das decisões que impactariam o futuro da cidade. Posteriormente, foi convidado a atuar na SANEPAR, empresa de saneamento do Paraná, em Curitiba, onde fixou residência e continuou sua trajetória como sanitarista reconhecido nacionalmente.

Fontes: Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL) / Acervo Londrina Histórica.

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