A década de 1960 foi uma época de grande dinamismo para Londrina, marcada por transformações que moldaram a cidade como um dos principais centros urbanos do Paraná. Nessa pulsante Londrina, destaca-se o edifício América, um ícone arquitetônico situado na esquina da rua Maranhão (hoje, parte do Calçadão) com a avenida Rio de Janeiro. A fotografia capturada na época transporta para esse passado vibrante, mostrando a estrutura imponente do edifício e o papel central que ele desempenhava na vida da cidade.

No térreo do edifício América, funcionava o Banco Brasileiro de Descontos S.A. (Bradesco), uma instituição que, à época, já começava a consolidar sua presença em Londrina. Esse endereço foi, por muitos anos, um ponto de referência para quem precisava realizar suas transações financeiras. Posteriormente, o Bradesco se mudou para a esquina das ruas Minas Gerais e Santa Catarina, ocupando o local onde antes funcionava o Paço Municipal.

No segundo andar do edifício América, um letreiro com a inscrição “Futebol e Regatas” indicava a presença do escritório do Londrina Futebol e Regatas, que ocupava o primeiro e o segundo andares do prédio. Sob a liderança de Antonio Carlos Franchello, conhecido como “o eterno presidente” do Londrina Esporte Clube, ali eram realizadas as operações administrativas do clube. Franchello, juntamente com figuras como Nilton Goes, gerente de futebol, e Joelmi Meneguim, o “Golo”, diretor de patrimônio, foi fundamental na consolidação do clube como uma das forças do esporte regional.

A fotografia também nos transporta para o cotidiano da época, mostrando a movimentação de pessoas nas ruas e o trânsito de veículos, evidenciando a vitalidade da região central de Londrina. Ao lado do edifício América, na avenida Rio de Janeiro, estava a galeria Marchesini, onde serviços como engraxataria e barbearia eram oferecidos, servindo como ponto de encontro para muitos londrinenses e visitantes.

Fontes: Londrina e Norte do PR : Memórias e Fotos Atuais, página no Facebook / Acervo Londrina Histórica.

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