Em 1959, Londrina celebrava um marco significativo em sua história: o Jubileu de Prata, 25 anos de emancipação política. Para eternizar essa data, duas obras foram concebidas pelo arquiteto e engenheiro Amilcar Neves Ribas, que se tornariam símbolos da cidade: a barragem do Lago Igapó e o imponente obelisco que marcava a entrada de Londrina, localizado na interseção da rua Guaporé com a BR-369, hoje conhecida como avenida Brasília.

O obelisco, com seu design modernista, cumpria a função de sinalizar a entrada da cidade e também representava o espírito progressista e o rápido crescimento de Londrina naquela época. O fotógrafo Yutaka Yasunaka, conhecido por capturar momentos marcantes da história de Londrina, registrou o obelisco em suas imagens icônicas. Uma dessas fotos, que mostra o carro de Yasunaka posicionado em frente ao monumento, tornou-se um dos registros mais lembrados da época. Além disso, o obelisco foi eternizado no filme “Londrina 1959”, dirigido pelo médico e cineasta Orlando Vicentini.

O impacto visual e simbólico do obelisco foi tão grande que ele foi escolhido para ilustrar o selo comemorativo do Jubileu de Prata de Londrina, emitido pelo Brasil Correios em 1959. O selo, que circulou por todo o país, levou a imagem do obelisco e da cidade além de suas divisas, reforçando a identidade de Londrina como uma cidade jovem, mas já marcada por conquistas e inovações.

No entanto, o obelisco original teve uma vida curta. Pouco tempo após sua inauguração, ele foi destruído por um caminhão desgovernado. Em 1998, uma réplica em menor escala foi erguida pelo Rotary Club de Londrina na rua Senador Souza Naves, à altura do nº 1800, no canteiro da esquina com a rua Coração de Maria, no Jardim Londrilar, como uma homenagem à história e ao simbolismo do monumento original.

Fontes: Blog Londrina Histórica, disponível em https://londrinahistorica.blogspot.com / Acervo Londrina Histórica.

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