A chegada da iluminação elétrica em Londrina

1933


A Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) sempre mostrou-se atenta às necessidades de infraestrutura para transformar o pequeno povoado em um município próspero. Em 1933, a colonizadora instalou seu primeiro gerador de energia na rua Maranhão, onde funcionavam suas oficinas. O motor, movido a óleo cru, tinha apenas 12 HPS de potência, suficiente para iluminar os escritórios da Companhia e as residências dos diretores e funcionários de alto escalão.

Diante de tamanha restrição, a maior parte da cidade ainda mergulhava na escuridão todas as noites. Foi somente em 1938, com a instalação de novos geradores, que a iluminação pública chegou ao trecho de duas quadras da avenida Paraná, entre a avenida São Paulo e a rua Minas Gerais. Mas ainda era pouco para uma cidade em rápido crescimento.

O verdadeiro divisor de águas veio em 1939, quando os engenheiros Gastão de Mesquita Filho e André Kotchetkoff, com a colaboração de cerca de 50 operários, construíram uma usina no Ribeirão Cambé. Aproveitando a queda d'água no local onde hoje se encontra o Parque Arthur Thomas, a Usina Cambé ou Cambezinho gerava 200 kW de potência, energia suficiente para atender cerca de 6 mil habitantes. 

Esse marco foi fundamental para que Londrina, então com quase cinco anos como município, finalmente garantisse energia elétrica para todos os seus lares, pondo fim à escuridão noturna. A Usina Cambé funcionou durante 28 anos. Para acompanhar o crescimento da cidade, a usina hidrelétrica no Ribeirão Três Bocas começou a gerar energia em 1949.

Fontes: Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / Acervo Londrina Histórica. 

Compartilhe

Inscreva-se

* respeitamos nossos inscritos, não enviamos spam.

Inscreva-se

* respeitamos nossos inscritos, não enviamos spam.

Cookies: nós captamos dados por meio de formulários para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.