Nos últimos anos da década de 1950, Londrina estava passando por  uma era de transformação acelerada. Em seu jubileu de prata em 1959, a cidade estava em pleno processo de modernização. Na fotografia tirada entre 1959 e 1960, que captura um momento singular, ao centro da imagem, o Edifício Júlio Fuganti emerge, ainda em construção, com seus primeiros cinco pavimentos já erguidos. 

Em primeiro plano, à direita, o letreiro do Banco Nacional do Paraná e Santa Catarina é visível, refletindo o desenvolvimento econômico local. O banco estava localizado em frente à avenida Paraná. A sequência de edifícios ao longo da rua revela também a presença da Casa Fuganti, um dos pilares do comércio local, estendendo-se até a esquina da rua Minas Gerais com a alameda Manoel Ribas.

Atrás, é possível visualizar o prédio do Centro de Saúde, inaugurado em 1949, então, já com mais de uma década de serviços prestados à comunidade. Logo acima do seu telhado, quase como um detalhe, ao fundo, aparece a parte superior da Concha Acústica, inaugurada em 1957. 

Do lado esquerdo da imagem, é possível ver parte do Paço Municipal, que abrigava tanto a prefeitura quanto a câmara de vereadores. Localizado na esquina da rua Santa Catarina com a rua Minas Gerais, o edifício era um ponto de referência na administração e governança da cidade durante uma era de rápido crescimento. Entre a rua Santa Catarina e a atual avenida Celso Garcia Cid, está outro estabelecimento da família Fuganti. Nota-se que naquela época, conforme registra a foto, a avenida Celso Garcia Cid não era composta de duas pistas.

No fundo, à direita, está o edifício do Hotel Londrina, que logo depois passaria a ser conhecido como Hotel Coroados, localizado no quarteirão da rua Senador Souza Naves, entre as ruas Pará e Goiás. O panorama é completado pelo imponente prédio da Santa Casa de Londrina, situado na rua Espírito Santo, esquina com a rua Senador Souza Naves. A paisagem ao fundo, ainda composta por mata virgem, serve como um lembrete visual do quanto Londrina mudou em tão pouco tempo. 

Fontes: Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / Acervo Londrina Histórica.

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