Em 23 de agosto de 2008, Natália Falavigna escreveu seu nome na história do esporte olímpico brasileiro ao vencer  a sueca Karolina Kedzierka. Ela se tornou a primeira medalhista olímpica do Brasil no taekwondo, conquistando o bronze na categoria acima de 67kg nos Jogos de Pequim. Esse feito foi crucial para o avanço da modalidade no país, inspirando outros atletas a conquistar pódios em Jogos Olímpicos, Pan-Americanos e Campeonatos Mundiais.

A atleta, considerada o maior nome do taekwondo brasileiro, começou sua carreira olímpica em Atenas-2004, onde terminou em quarto lugar. Em 2005, ela se sagrou campeã mundial, consolidando-se como uma força no esporte. Nos Jogos de Pequim, após perder a semifinal para a norueguesa Nina Solheim, Natália superou Karolina Kedzierka por 5 a 2 na disputa pelo bronze, garantindo seu lugar no pódio e fazendo história. Em Londres-2012, Natália fraturou o tornozelo na primeira luta, sendo forçada a deixar a competição.

Nascida em Maringá e criada em Londrina, Natália sempre sonhou em participar dos Jogos Olímpicos, independentemente da modalidade. Aos 14 anos, após experimentar esportes como vôlei, tênis e natação, ela foi convidada por uma amiga a assistir a um treino de taekwondo. Descobrindo que o esporte era olímpico, Natália começou a treinar e, apenas dois anos depois, conquistou a primeira medalha do Brasil no taekwondo ao vencer o Campeonato Mundial Júnior.

Lesões recorrentes levaram Natália a encerrar sua carreira em 2017, aos 33 anos. No entanto, ela permaneceu envolvida com o esporte. Atuou como chefe de equipe do taekwondo brasileiro em Tóquio 2020. Em 2024, ela ocupa o cargo de coordenadora técnica da seleção brasileira de taekwondo, continuando a contribuir para o desenvolvimento do esporte no país.

Fontes: Comitê Olímpico Brasileiro (COB) / Acervo Londrina Histórica.

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