Em 1963, o jovem Atsushi Yoshii se formou e, com uma visão empreendedora, buscou uma pós-graduação internacional. Ele foi aprovado como o primeiro bolsista brasileiro na província de Hokkaido, Japão, no curso de administração de empresas. Essa experiência internacional aprimorou suas habilidades e inspirou sua trajetória futura. Em novembro de 1965, Atsushi fundou a A. Yoshii em Apucarana, iniciando com serviços para órgãos públicos e autarquias da região.

Em 1966, Atsushi começou a construir residências, e sua primeira obra residencial foi concluída com sucesso em 1967. Este foi o início de uma jornada que transformaria a A. Yoshii em uma gigante da construção civil. Em 1971, a empresa diversificou suas atividades, atendendo o setor de grandes lojas de departamento. Foi responsável pela construção das Casas Pernambucanas, Lojas Buri, Riachuelo e Arapuã em todo o Paraná, além de grandes armazéns. 

A partir de 1975, a A. Yoshii concentrou-se no setor bancário, construindo agências para o Banco América do Sul, Banco Noroeste, Itaú e Banco do Brasil, expandindo suas operações para o interior de São Paulo e Santa Catarina. A “geada negra” de 1975, que dizimou os cafezais do Paraná e provocou a diversificação de culturas agrícolas, trouxe um novo perfil de clientes para a construtora: cooperativas e fazendeiros, que precisavam de depósitos para armazenar a produção. A A. Yoshii respondeu a essa necessidade, espalhando seus canteiros de obras pelo Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

A expansão da empresa foi rápida e impressionante. Em 1979, Atsushi Yoshii decidiu transferir a empresa para Londrina, uma cidade que recebeu de braços abertos tanto a empresa quanto a família Yoshii. A mudança marcou um novo capítulo na história da construtora, que, além dos estados já mencionados, passou a atuar também no Rio Grande do Sul.

Fontes: A. Yoshii / Acervo Londrina Histórica.

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