Na década de 1950, Londrina já havia iniciado seu processo de industrialização com a implantação de 16 indústrias entre 1951 e 1955 e mais 24 entre 1956 e 1960, a maioria voltada para os setores alimentício e de construção . No entanto, foi na década de 1970 que a necessidade de incentivos governamentais se tornou evidente para consolidar uma base industrial sólida. A maioria das empresas presentes em Londrina na época era de pequeno a médio porte, com pouca utilização de maquinários avançados.

Durante a década de 1970, a urbanização e o desenvolvimento industrial de Londrina foram marcados por investimentos significativos e pela criação de políticas públicas que incentivaram a industrialização. Esses esforços resultaram na diversificação da base industrial da cidade, que incluiu setores como têxteis, vestuário, alimentos e metalurgia.

Sob a administração de Dalton Paranaguá, entre 1969 e 1973, Londrina experimentou um período de mudanças estruturais significativas, marcando o início da industrialização da cidade. Em sua gestão foram criados a Sudesil (Superintendência do Desenvolvimento de Londrina), atual Codel, e o Parque das Indústrias Leves. 

Em suma, a década de 1970 foi um período de transformação profunda para Londrina. A cidade cresceu em termos de população urbana e se firmou como um polo industrial importante, graças a uma combinação de fatores econômicos, sociais e políticos que impulsionaram seu desenvolvimento. Nessa época, Londrina tinha cerca de 300 mil habitantes e era o epicentro da região norte paranaense, atraindo investimentos e sonhos de prosperidade. 

Fontes: Galera, M. M. (2008). Industrialização da Região Metropolitana de Londrina (RML): A ação sindical e os reflexos nas condições de emprego e renda dos trabalhadores. Universidade Estadual de Londrina. / Bragueto, C. R. (2007). O aglomerado urbano-industrial de Londrina: sua constituição e dinâmica industrial. Universidade de São Paulo. / Londrina Histórica.

Outras publicações: