1951
Milton Ribeiro de Menezes nasceu em 1916, na cidade de Cambuí, Minas Gerais. Formou-se pela Faculdade de Direito São Francisco, em São Paulo, e a primeira vez que esteve em Londrina foi para caçar, com um grupo de amigos. Gostou do lugar e escolheu a cidade para exercer a profissão de advogado. Mais tarde, faria importante carreira na política. Menezes foi promotor público. Elegeu-se vereador pela União Democrática Nacional (UDN), sendo aclamado presidente da Câmara Municipal por mais de uma vez. Como vereador, foi o responsável pela elaboração de muitas leis municipais e a história conta que vários municípios do Paraná e de São Paulo se espelharam em Londrina para criar as suas leis. Menezes também foi presidente da 1ª Junta de Conciliação e Julgamento do Norte do Paraná. Foi eleito suplente de senador e exerceu mandato na alta câmara do país.
Milton de Menezes esteve à frente da prefeitura de Londrina por duas vezes. Na primeira gestão, entre 1951 e 1955, concentrou-se em obras de saneamento e nos serviços de pavimentação. Construiu praças e jardins públicos, a Casa da Criança (atualmente, o prédio é a sede da Secretaria Municipal de Cultura) e o Horto Florestal. O IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) o considerou o melhor prefeito do país. Sua segunda passagem pela prefeitura de Londrina acontece de 1960 a 1963. Nesta ocasião, Menezes tratou de dar prosseguimento às obras de saneamento, criando o Departamento de Água e Esgotos que iniciou o saneamento básico para a população. Criou também o Código de Obras, baseando-se em um modelo do prefeito de São Paulo, Prestes Maia.
No início dos anos 1970, ocupou a chefia da Casa Civil do Palácio do Iguaçu nos governos de Haroldo Leon Peres e Parigot de Souza. Foi também professor fundador da Faculdade de Direito de Londrina, que mais tarde foi incorporada à Universidade Estadual de Londrina. Milton de Menezes era casado com Maria Salete Toledo, com quem teve três filhos. Ele faleceu aos 81 anos, em 16 de janeiro de 1997, na Santa Casa de Londrina, onde estava internado devido a uma pneumonia.
Fontes: Arquivo Folha de Londrina / Prefeitura Municipal de Londrina / Acervo Londrina Histórica.
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