1970
A primeira filial da Lojas Americanas instalada em Londrina foi na rua Professor João Cândido, com o Calçadão, onde permanece até hoje. A rede varejista tem uma história que começou em 1929, com John Lee, Glen Matson, James Marshall, Batson Borger (americanos) e Max Landesmann (austríaco).
Surgiu com uma proposta inovadora para a época: oferecer uma variedade de produtos a preços acessíveis, especialmente para a classe de funcionários públicos e militares de salários modestos. Este conceito de "preços baixos" foi uma novidade importada dos Estados Unidos e da Europa, que rapidamente ganhou popularidade no Brasil, começando por Niterói, no estado do Rio de Janeiro.
Em Londrina, principalmente nas décadas de 1970 e 1980, antes da multiplicação dos shoppings centers e da presença das grandes redes de fast food na cidade, a Lojas Americanas era uma sensação. Subir suas escadas rolantes era uma verdadeira experiência para muitos londrinenses.
Além de um local de compras, também era um ponto de encontro social. A loja chegou a ter duas lanchonetes, uma na entrada da rua Professor João Cândido e outra na saída do Calçadão, e um restaurante no segundo andar. Os bancos eram de couro vermelho e nos balcões eram servidos lanches, em especial o cachorro-quente (feito com molho de tomate, cebola e pimentão), e outras delícias como milk shakes, banana splits e sundaes.
Era o lugar ideal para um lanche pós-cinema, uma prática comum na época das salas de cinema de rua. Também, no período do vestibular, após as provas, era onde os vestibulandos se reuniam para um lanche. Muita gente guardava um dinheirinho para gastar na lanchonete da Lojas Americanas. Era uma referência e, além dos londrinenses, era frequentada por pessoas de fora, estrangeiros e até mesmo gente famosa.
Esta experiência gastronômica e social tornou-se parte da memória afetiva de muitos moradores de Londrina, simbolizando uma época de simplicidade e charme. Esse período faz da Lojas Americanas um desses lugares inesquecíveis e que fizeram parte da formação de muitos londrinenses.
Fontes: Acervo Folha de Londrina / Blog Londrinando / Acervo Londrina Histórica.
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