Londrina tem um lugar especial na história da aviação comercial brasileira. Entre os inúmeros marcos, a cidade fez parte da rota inaugural também do  Boeing 737-500. Em outubro de 1992, a Rio-Sul, uma subsidiária regional da Varig, trouxe o modelo da Boeing para Brasil, marcando um novo capítulo na história da aviação comercial do país. A chegada dos dois primeiros jatos, PT-SLN e PT-SLM, caracterizou uma expansão da frota e, ao mesmo tempo, um símbolo de inovação e competição no céu brasileiro.

Esses aviões, com capacidade para 117 ou 120 passageiros, representaram uma estratégia da Rio-Sul para competir com os Fokker 100 da TAM, principalmente no disputado aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A escolha do modelo não foi aleatória: o Boeing 737-500 oferecia uma combinação ideal de tamanho, eficiência e confiabilidade para rotas regionais. A partir de Congonhas, a Rio-Sul inaugurou voos para Pampulha e Foz do Iguaçu, passando por Londrina, uma rota que destacava a flexibilidade e a adaptabilidade do 737-500.

Foi assim que a viagem inaugural da aeronave, no Brasil, feita pela  Rio-Sul, teve Londrina como o primeiro destino do equipamento. A subsidiária regional da Varig, ao longo dos anos, expandiu sua frota de 737-500 para 21 aviões, tornando-se a maior operadora deste modelo no país. Este domínio aéreo, no entanto, teve seu fim com a devolução do último Boeing 737-500, o PT-SLW, em 2007, depois da falência do Grupo Varig.

Outra subsidiária regional da Varig, a Nordeste Linhas Aéreas começou a operar o 737-500 em 1995, com a aeronave PT-MNC. A empresa chegou a ter em operação cinco aeronaves do modelo. Os aviões da Nordeste, assim como os da Rio-Sul, eram configurados para 120 assentos. A Varig operou dois 737-500, herdados da Rio-Sul. O primeiro foi incorporado em 2003 e o segundo em 2005. Os jatos ganharam os títulos Varig/Rio-Sul e voaram até 2006.

Fontes: Flap International / Acervo Londrina Histórica.

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