1958
Londrina se aproximava do seu Jubileu de Prata quando, em 1958, por conta de uma crise, a empresa Viação Urbana, de Fattori, Simone & Lyra, concessionária do transporte urbano da cidade, sucumbiu à insolvência e parou de prestar o serviço à população.
Diante do enorme problema, o prefeito Antonio Fernandes Sobrinho recorreu à empresa Irmãos Lopes, concessionário Mercedes-Benz em Londrina. De pronto, ergueram-se para o desafio, assumindo o comando do transporte público, em setembro de 1958. Nasceu a Viação Urbana Londrinense, ou simplesmente VUL, que daria um novo fôlego à mobilidade da cidade.
O terminal de ônibus funcionava na praça Gabriel Martins e, inicialmente, as linhas que cruzavam bairros e alçavam-se ao centro do município foram: Vila Brasil, Vila Casoni, Nova e Yara, Shangri-lá e Aeroporto. A partir do início dos anos 1960, o Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon passou a ser o ponto central dos ônibus urbanos de Londrina.
Em 1965, segundo o histórico da Transportes Coletivos Grande Londrina, a VUL tinha uma frota de 56 ônibus. Naquela época, a malha viária da cidade era um mosaico contrastante: enquanto o quadrilátero central ostentava ruas pavimentadas em paralelepípedos, a maioria dos bairros ainda convivia com vias não pavimentadas, tornando os dias de chuva verdadeiros desafios para os ônibus. Muitas vezes o serviço tinha que ser interrompido. O barro da terra vermelha reduzia a vida útil dos veículos.
Fontes: Acervo Folha de Londrina / Transportes Coletivos Grande Londrina / Acervo Londrina Histórica.
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