Com a abertura democrática nos anos 1980, o FILO – Festival Internacional de Londrina se reinventou, adaptando-se às novas estéticas. Em 1988, a Mostra Latino-Americana de Teatro conferiu-lhe status internacional, atraindo artistas dos cinco continentes. Nitis Jacon foi a grande responsável por estender os braços do FILO pelo mundo. Em 2000, a UNESCO abraçou o festival, que passou a ser celebrado como o "Festival de Todas as Artes". O FILO expandiu-se, incluiu dança, música, literatura, cinema e projetos de inclusão social, especialmente por meio dos “Projetos de Maio”. 

Em mais de cinco décadas, o FILO uniu gerações, celebrando o teatro como um espelho da sociedade brasileira e uma janela para a Europa e América Latina. Sua programação diversificada ficou marcada por propor ao público um panorama amplo das possibilidades teatrais, do clássico ao contemporâneo.

Ao valorizar tanto artistas globais quanto os talentos locais, o FILO tornou-se uma força vital na vida cultural de Londrina. Durante um período, o Cabaré, palco de ícones da música brasileira, foi uma programação paralela que adicionou uma sinfonia envolvente à narrativa do festival.

Assim, o FILO escreve suas páginas na história não apenas de Londrina, mas do país, como um farol de resistência e celebração da arte em sua mais pura forma. A cada edição, o festival não apenas entretém, mas também educa, inspira e conecta, provando que o teatro é uma força inextinguível na tapeçaria da cultura humana.

Tradicionalmente, o FILO era realizado pela AMEN – Associação dos Amigos da Educação e Cultura do Norte do Paraná. Em 2019, quem esteve à frente do evento foi a AARPA – Atrito Arte Artistas e Produtores Associados. Desde 2021, a realização do festival está sendo feita pela ASPA – Associação dos Profissionais de Arte de Londrina. Historicamente, o FILO conta com os apoio da Universidade Estadual de Londrina e da Prefeitura Municipal de Londrina.

Fontes: Festival Internacional de Londrina – FILO, http://www.filo.art.br / Acervo Londrina Histórica.

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