Londrina Matsuri

2003


Em setembro de 2003, a Praça Nishinomiya foi palco da primeira edição do Londrina Matsuri, um convite aos londrinenses para conhecer de perto a cultura, as artes e a culinária japonesa, contribuindo também para uma maior integração da comunidade nipônica. Naquela ocasião, um público estimado em mais de 70 mil pessoas prestigiou a programação. As edições foram passando e a tradição foi construída. O Londrina Matsuri tem uma forte contribuição para o despertar nos jovens, descendentes ou não, o interesse pela cultura japonesa.

Pelos ambientes do festival, o "taiko" ressoa, ecoando os batimentos de um coração ancestral. A dança "odori" conta histórias antigas com movimentos graciosos, enquanto o "yukata" (traje típico japonês feito de algodão) transforma cada passo em uma pincelada de arte viva. "Tyotim" (lanternas decorativas) enfeitam o caminho, como estrelas no céu noturno. E na praça de alimentação, a diversidade de sabores orientais aguarda. Da simplicidade do arroz aos sabores exóticos de frutos do mar, cada prato é um convite à jornada através dos sentidos.

Nos últimos anos, a feira vem se diversificando e incorporando novidades no campo da tecnologia. Luiz Shiroma e Mity Shiroma, organizadores da festa, levaram o festival para o Parque de Exposições Governador Ney Braga, ambiente com uma infraestrutura preparada para grandes eventos. Realizado de 07 a 10 de setembro, em 2023 o evento chegou à sua 19a edição, denominado "Londrina Matsuri - Festival da Primavera e 7a Feira de Tecnologia".

O Matsuri é mais que um festival, é uma ponte entre culturas, um elo entre gerações. Nos dias de realização da festa, a comunidade se reúne, a família londrinense sorri e se encanta. Turistas, amigos de cidades vizinhas, curiosos de todos os cantos, todos se encontram num ambiente que abriga as tradições e o futuro. Assim, a cada ano, o Londrina Matsuri se renova, como as flores que anunciam a primavera. Neste jardim de cores e sons, a cidade de Londrina põe em destaque a presença da cultura japonesa, que encontrou aqui, em solo paranaense, um lar acolhedor.

Fontes: Grupo Sansey / Acervo Londrina Histórica.

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