Tão grande quanto a sua extensão é a história e a importância que a avenida Duque de Caxias carrega. Essa artéria pulsante traz consigo os ecos do passado, sendo  testemunha das transformações da cidade que moldaram seu trajeto ao longo dos anos.

Antes mesmo da fundação de Londrina, em 1934, a avenida Duque de Caxias já existia como uma das estradas vitais que interligavam colônias e povoados, e que foram incorporadas ao plano da cidade. Marcada pelos passos daqueles que ousaram desbravar o interior, ela guardava as memórias das jornadas árduas e das esperanças que impulsionaram os pioneiros. Rios de histórias fluíam pelas ruas que a compunham.

A avenida desempenhou o papel de porta de entrada para inúmeros migrantes e imigrantes que escolheram Londrina como o solo fértil para cultivar seus sonhos. Sob sua sombra, empresas pioneiras foram lançadas.

No decorrer de sua jornada, a via teve diferentes denominações, cada qual resgatando um fragmento específico da identidade da cidade. Partindo da avenida Paraná, as bifurcações eram porta-vozes de heranças e homenagens: rua Heimtal ao norte, reverenciando o patrimônio, e rua Cambé ao sul, entrelaçada com o ribeirão e a gleba que partilhavam o nome. 

Mais tarde, os ventos da história sopraram os nomes de Ruy Barbosa e Marechal Deodoro, cada qual adicionando uma nova camada de significado. A identidade unificada como Duque de Caxias, nome concedido em honra ao destemido militar que trilhou os caminhos da independência do Brasil e que era homem de confiança de Dom Pedro I, aconteceu em 1979. 

Marcada por pontos de comércio diversos, é na avenida Duque de Caxias, nº 2133, que está instalada a unidade “Gela Boca Ipiranga”.

Fontes: Museu Histórico de Londrina Pe. Carlos Weiss / Acervo Londrina Histórica.

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