Londrina, Capital do Café e da Soja tecnológica

2006


Na edição de 4 de março de 2006 do jornal Folha de Londrina, especificamente na coluna ''Vamos Prosear?” do suplemento Folha Rural, Nivaldo Benvenho, então presidente do  Londrina Conventions & Visitors Bureau, publicou o artigo de opinião: “Londrina: Capital Mundial do Café ou como Capital Tecnológica da Soja?”.

O artigo começava com o tom de reflexão e questionamento sobre a identidade de Londrina, se o protagonismo com a soja sobrepunha a referência alcançada com o café, mas depois assumia o tom de que um título não invalidaria o outro. 

O texto chamava a atenção para o fato de Londrina ocupar lugar de destaque tanto nacional quanto internacional como um centro de desenvolvimento tecnológico voltado para a produção de soja. Com pesquisas que eram reconhecidas e aplicadas mundo afora, Londrina abrigava a Embrapa Soja, uma instituição que concentrava, em todo o mundo, o maior número de pesquisadores com doutorado dedicados ao desenvolvimento de tecnologias para a produção de soja. 

Em seu artigo, Benvenho fazia coro aos esforços que, naquela época, e com base nesses fatores, um grupo de entidades e órgãos locais, entre os quais o Londrina Conventions & Visitors Bureau, defendiam o reconhecimento da cidade como “Capital Tecnológica da Soja”. 

Menos de 50 anos depois de ter recebido o título de “capital mundial do café”, devido à produção do grão que foi considerada a maior do mundo até o ano de 1975, quando a grande geada, evento que ficou conhecido como “Geada Negra”, acabou com as lavouras de café na região, Londrina estava pronta para um novo protagonismo global, a Embrapa Soja havia tornado a cidade o principal centro de tecnologia para a produção de soja em todo o mundo, e era preciso tornar esse feito uma marca da cidade.

Isso, sem considerar que, apesar das transformações e avanços na cultura agrícola e o desenvolvimento tecnológico, a tradição cafeeira sempre permeará a história da cidade e a proeza de ter sido, por um período, reconhecida como a “Capital Mundial do Café” permanecerá.  

Fontes: Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.

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