1942
O ano era 1942 quando um jovem professor de educação física, Vitorino Gonçalves Dias, desembarcou em Londrina pela primeira vez. O motivo era simples: uma equipe de basquete de Ourinhos, da qual fazia parte, tinha vindo à cidade para disputar algumas partidas. O que ninguém poderia prever naquele momento era como a história de Londrina se entrelaçaria com a vida desse jovem talentoso.
O time de Vitorino venceu todos os jogos que disputou na cidade. O Colégio Londrinense viu nele e em seus companheiros de equipe um potencial incrível e contratou todos. Assim, o professor de educação física se transformou em treinador, professor, organizador de eventos esportivos e muito mais. Londrina não seria mais a mesma.
Ele não se limitou ao basquete. Formou equipes de atletismo, foi o mentor da primeira fanfarra do Londrinense e, como se isso não bastasse, também era professor de desenho. Foi ele quem introduziu os desfiles e passeatas comemorativas às datas cívicas na cidade. Sua "marcha ao flambeaux," realizada em referência ao final da II Guerra Mundial, foi um marco. As bandeiras das Nações Unidas e de todos os países-membros, confeccionadas por ele e seus alunos, tornaram-se símbolos de paz e união.
Vitorino nasceu em 01 de junho de 1920, em Jaboticabal, no interior de São Paulo. Foi casado com Célia Gonzales Caldeirão. Administrou o Estádio Municipal, dirigiu escolas municipais, fundou e presidiu a Liga de Esportes Atléticos de Londrina (LEAL), esta sucedida pela Autarquia Municipal de Esportes e Turismo (Ametur).
No entanto, a história de Vitorino Gonçalves Dias é marcada por uma tragédia que comoveu a cidade. Contraiu raiva a partir de uma mordida de seu próprio cão, um filhote de apenas dois meses, vindo a falecer em 10 de agosto de 1954. O luto foi profundo, a imprensa se revoltou pela ausência de uma campanha preventiva de vacinação de cães em Londrina. A prefeitura decretou três dias de luto, mas o legado de Vitorino não se apagou. Seu nome foi perpetuado no Estádio Municipal como reconhecimento por sua contribuição ao esporte paranaense.
Fontes: Londrina Esporte Clube / Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.
1956
O Vitorino Gonçalves Dias (VGD) é o estádio de futebol mais tradicional de Londrina. Nos anos 1940, era um campinho de futebol do time da Família Mortari, dona de uma serraria e de uma cerâmica, e era utilizado em disputas entre seus funcionários. Antes de se tornar estádio, o campo também era usado por times de futebo[...] Leia mais
1992
Fundada em 5 de fevereiro de 1992, na Vila Yara, Zona Leste de Londrina, por Marcelo Fuentes, Ronaldo Cezar, Rogério Batista e Ivoncley Sepe, a Torcida Falange Azul transformou-se ao longo dos anos. O que começou como um grupo de jovens amigos torcendo para o Londrina Esporte Clube, o Tubarão, evoluiu para uma entidade[...] Leia mais
1992
A polêmica foi grande durante a construção e a inauguração da maternidade municipal, especialmente pelo fato de sua localização estar próxima a um estádio de futebol, o Vitorino Gonçalves Dias (VGD), casa do Londrina Esporte Clube (LEC). Sua inauguração aconteceu em dezembro de 1992.A Maternidade, que faz em seu nome h[...] Leia mais
1957
Em sua carreira, o “Rei” Pelé enfrentou o Londrina Esporte Clube em duas ocasiões. Foram dois jogos amistosos e aconteceram no Estádio Vitorino Gonçalves Dias. A primeira partida foi em 19 de maio de 1957. O estádio estava completamente lotado. O Santos era um time poderoso, enquanto o Londrina dava seus primeiros[...] Leia mais
1936
Em setembro de 1936, Amadeo Mortari, acompanhado de sua esposa e três filhos, chegou a Londrina. A família Mortari havia deixado para trás a cidade de Matão, no interior de São Paulo, em busca de novas oportunidades. A madeira, principal recurso naquela localidade, escasseava, e eles ansiavam por um futuro promissor.A quantidade de madeira que encontrou no novo destino deixou Amadeo fascinado. Naquela época, a cidade tinha luz elétrica apenas no centro, as ruas se estendiam em caminhos de barro [...]
Leia Mais1955
Nascido em junho de 1927, na pacata cidade de Jerumenha, no Piauí, Dalton Fonseca Paranaguá foi um homem cuja vida e legado deixaram marcas na história de Londrina e do Paraná. Filho de Augusto Weguelim Nogueira Paranaguá e Isabel Benvindo Fonseca, desde cedo ele mostrou determinação e ambição em alcançar seus sonhos.Aos 13 anos, mudou-se para a casa de parentes, no Rio de Janeiro. Formou-se médico pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, [...]
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