José Juliani

1933


Em uma época em que a fotografia era ainda uma arte em desenvolvimento, um homem de origem humilde com uma paixão pela captura de imagens tornou-se um importante fotógrafo brasileiro, responsável por registrar a expansão da frente pioneira do Norte do Paraná. José Juliani, nascido em Piracicaba, interior de São Paulo, em 1876, encontrou seu destino na cidade de Londrina no ano de 1933, onde deixou um legado que transcende o tempo.

Antes de se tornar um dos principais fotógrafos da história de Londrina, Juliani trilhou outros caminhos. Trabalhou como agricultor e carpinteiro, experiências que moldaram sua visão de mundo e o prepararam para a jornada que o aguardava. Foi no autodidatismo que ele encontrou a chave para a arte da fotografia, aprimorando suas habilidades e dominando a arte de capturar momentos singulares.

Durante o período de 1933 a 1944, Juliani atuou como fotógrafo oficial da Companhia de Terras Norte do Paraná. Em seu trabalho, Juliani registrou as transformações do ambiente natural, a construção de edifícios icônicos e a expressão das pessoas que habitavam essas terras em constante desenvolvimento. Suas lentes capturaram os momentos efêmeros e os tornaram testemunhos duradouros das mudanças geográficas e culturais que marcaram a região. Gostava de assinar suas fotos como “J. Juliani”.

Juliani montou o seu próprio estúdio fotográfico particular, chamado "Photo Studio". Com o passar do tempo, em sua última fase trabalhando como fotógrafo, atuou com o "lambe-lambe", na praça da Bandeira, próximo à Catedral de Londrina. Muita gente fez a sua foto 3x4 quase instantânea com o Seu Juliani.

José Juliani faleceu em 1976. Seu legado vive por meio de suas imagens. O acervo do fotógrafo pioneiro, preservado no Museu Histórico de Londrina Pe. Carlos Weiss, é composto por 440 fotografias, 390 negativos de vidro e um álbum com 108 imagens. 

Fontes: Acervo Museu Histórico de Londrina Pe. Carlos Weiss / Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.



Foram encontrado(s) 10 registros relacionados ao pioneiro José Juliani

1934

Octavio Taccola e sua oficina mecânica

Octavio Taccola, filho de imigrantes italiano, nascido em 23 de fevereiro de 1897 no estado de São Paulo, sempre foi fascinado pela mecânica de automóveis e caminhões. Buscando também oportunidades, no final de 1934, chegou a Londrina sozinho, e logo depois trouxe sua esposa, Theresa Radeke, e seus filhos, José Carlos [...] Leia mais


1930

O palmito jussara

Quando as primeiras pessoas chegaram ao local onde hoje se ergue Londrina, encontraram-se em meio a uma exuberante e densa mata atlântica. Entre as gigantes figueiras, perobas, guapuruvus e pau d’alhos, uma árvore em particular chamou a atenção dos pioneiros: o palmito jussara (Euterpe edulis). Parte da flora exuberant[...] Leia mais


1934

A segunda estação rodoviária de Londrina

Em 1933, a criação da Empresa Rodoviária Heim & Garcia por Celso Garcia Cid e Mathias Heim marcou o início de uma nova era no transporte de Londrina. Com a concessão obtida em 15 de janeiro de 1934, a empresa começou a operar linhas rodoviárias que ligavam Londrina a Cambé (então Nova Dantzig), Rolândia e Arapongas[...] Leia mais


1930

A primeira estação rodoviária de Londrina

A história de Londrina é marcada por uma série de evoluções e transformações, e a primeira estação rodoviária da cidade é um exemplo emblemático dessa trajetória. Construída no início dos anos 1930 pela Companhia Ferroviária São Paulo - Paraná (SPP), essa estação foi fundamental para a mobilidade dos moradores e o dese[...] Leia mais


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A serraria Siam – parte 1

Ao revisitar a história da cidade, encontra-se a contribuição da serraria Siam - Seleção Industrial de Artefatos de Madeira, mais tarde conhecida como Siam Brasselva. Em 1937, os irmãos Henry e Otto Blumenschein chegaram a Londrina, vindos de Santo André, interior de São Paulo, trazendo consigo equipamentos modernos de[...] Leia mais


1930

Peroba-rosa: um símbolo de Londrina

Altiva e imponente com seus troncos largos, as raízes da peroba-rosa entrelaçam-se com a própria história de Londrina. Seu nome científico é aspidosperma polyneuron e caracteriza-se por ser uma espécie de árvore originária da mata atlântica brasileira, sendo encontrada também na Argentina, Paraguai, Peru e Colômbia. O [...] Leia mais


1986

De estação ferroviária a espaço da memória da cidade

A primeira Estação Ferroviária de Londrina foi um dos primeiros temas tratados pelo Londrina Histórica. Anos depois, no mesmo local foi erguido um prédio imponente, com linhas arquitetônicas caracteristicamente ecléticas, para abrigar a segunda Estação Ferroviária da cidade. Muitos anos se passaram. O município se[...] Leia mais



1934

João Alfredo de Menezes – parte 1

Nascido em 18 de junho de 1907 na tranquila Dobrada, interior de São Paulo, João Alfredo de Menezes era destinado a deixar sua marca na história de Londrina, uma cidade que ainda engatinhava em seu processo de urbanização e desenvolvimento quando ele chegou, em 1934. Menezes rapidamente se estabeleceu como um homem de visão e empreendedorismo, fundando a Papelaria e Tipografia Brasil, estabelecendo um dos primeiros negócios do tipo na região.Menezes destacou-se no comércio e também participou ef[...]

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1935

Theodoro Victorelli

No seio de uma família de produtores e comerciantes de café, em 06 de fevereiro de 1893, na cidade de Serra Negra, no interior de São Paulo, nasceu Theodoro Victorelli. Sua vida, entrelaçada com os aromas e sabores do café, marcou os campos de Londrina.Em 1935, aos 42 anos, Theodoro desembarcou nesta terra fértil. Com Ida Postali Victorelli, sua fiel companheira, e os jovens Henrique e Hermínio, escreveu uma nova história. Esfísia e Ermida, filhas queridas, permaneceram em São Paulo, mas sempre [...]

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